A abertura de uma nova empresa inclui uma etapa importantíssima e muitas vezes negligenciada: a escolha do regime tributário. Ele está completamente ligado aos tipos de impostos e obrigações fiscais com as quais este novo empreendimento terá de arcar. E isso, claro, reflete nas possibilidades de lucro da empresa.
AS DÚVIDAS MAIS COMUNS DOS CONTRIBUINTES
Escolher o regime tributário é um processo bem complicado para quem não tem conhecimento da área fiscal. As perguntas na cabeça do empreendedor, principalmente de quem está começando, são muitas. Quais são os regimes tributários? Existe um regime melhor que o outro? Qual o enquadramento tributário ideal para minha empresa? Posso mudar de regime tributário? Quando? Como?
Portanto, se os seus planos incluem começar um empreendimento, veja a seguir um pouco mais sobre os regimes tributários existentes e o que levar em conta na hora de escolher o seu.
PRIMEIROS PASSOS NA HORA DE ESCOLHER O REGIME TRIBUTÁRIO
Em primeiro lugar, é preciso entender como será a empresa que pretende abrir. Isso implica em ter bem definido o plano gestor da empresa, ramo de atuação, número de funcionários, margem de lucro anual, entre outros. É importante saber também o capital a ser investido. Afinal, um regime tributário que traga uma alta carga de impostos vai impactar no lucro e, consequentemente, no crescimento da empresa.
OS REGIMES TRIBUTÁRIOS
Depois de levantar todas essas informações, é hora de definir qual o regime tributário em que a empresa melhor se enquadra: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
As empresas optantes pelo Simples Nacional usufruem de um sistema simplificado de arrecadação. Esse regime impõe algumas condições e requisitos e se enquadra melhor para pequenas empresas, especialmente aquelas com alta lucratividade e baixas despesas.
O Lucro Real é mais indicado para empresas com despesas operacionais altas e frente a margem de lucro, além de ser obrigatorio para empresas que possuem faturamento superior a R$ 78.000.000,00 milhões e para algumas atividades específicas, como instituições financeiras.
O Lucro Presumido é benéfico em razão da possibildiade de presunção do lucro auferido, e somente possível para empresas com faturamento anual de até R$ 78.000.000,00 milhões
A ESCOLHA DO REGIME: O QUE CONSIDERAR E QUAIS CUIDADOS TER
A definição do enquadramento tributário pode ser feita anualmente. Ou seja, é possível mudar de um enquadramento para outro, respeitando, claro, as exigências de cada regime e os requisitos que a empresa precisa ter para aderir a cada um.
Avaliando fatores como o tipo de atividade e faturamento anual, toda empresa é livre para escolher o regime mais compatível com o negócio, mais vantajoso para a sua realidade momentânea e com a menor carga de impostos, taxas e obrigações acessórias. Para isso, é preciso entender as oportunidades que cada regime oferece. Se a realidade da empresa mudar, o regime tributário pode ser redefinido para que a lucratividade da empresa não seja comprometida.
Vale um alerta também. Ao aderir a um regime tributário inadequado ao perfil econômico da sua empresa, o empreendedor pode não apenas ter prejuízo financeiro por pagar impostos a mais, mas pode também incorrer inadvertidamente em sonegação fiscal por deixar de pagar obrigações que seriam devidas.
CONTE COM UMA CONSULTORIA TRIBUTÁRIA
Apesar de sua importância, a escolha do regime tributário nem sempre recebe a devida atenção dos empreendedores. E o enquadramento escolhido pode acabar minando o caixa da empresa. Por isso, contar com o respaldo de uma consultoria tributária traz a segurança de tomar a decisão mais adequada e a certeza de fazer os recolhimentos fiscais de forma legal.
Empreender é desafiador em muitos aspectos. Para quem pretende abrir uma empresa ou expandir o negócio, a VVF Consultores Tributários conta com um time de especialistas para fazer as análises estratégicas e os planejamentos fiscais e tributários necessários nas tomadas de decisão com os menores riscos e as maiores chances de resultado financeiro.