Normalmente as preocupações que passam pela cabeça de qualquer gestor da área financeira giram em torno de poupar dinheiro, ganhar tempo e manter seguras tanto as operações em andamento quanto as margens de rentabilidade da instituição.
Nessa hora, além de um bom preparo por meio da experiência adquirida e de uma formação adequada, a visão estratégica do negócio faz uma grande diferença.
Se a sua gestão tem tudo isso, você tem um bom nível profissional, mas se ainda quiser incrementar seus diferenciais, aproveite para entender um pouco mais sobre as metas SMART.
Com mais essa ferramenta você conseguirá traçar metas realistas e de fácil entendimento de maneira simples e bem objetiva.
Continue a leitura deste post e saiba mais sobre o assunto!
Os objetivos genéricos e as metas SMART
Antes de entrarmos diretamente no assunto, é preciso ficar muito claro que metas e objetivos são coisas parecidas, mas diferentes.
Objetivos são desejos e planos para um futuro que normalmente não são muito bem determinados e podem corresponder somente a uma vontade de conquistar algo — diminuir a inadimplência do negócio, aumentar a rentabilidade ou melhorar o giro de caixa, por exemplo.
As metas são muito mais detalhadas. Elas são definidas com informações precisas e de maneira bem mais fácil de serem monitoradas e atingidas.
É com foco nessa visão mais prática e concreta que a metodologia SMART busca ajudar.
Ela pode ser aplicada em todas as fases do seu modelo comercial, desde o plano de negócios até o seu planejamento tributário.
Como traçar metas SMART
Sendo um acrônimo em inglês, as metas SMART, de maneira bastante didática, sugerem que você trace suas metas seguindo os seguintes preceitos:
Specific (Específicos)
As metas precisam ter parâmetros objetivos. Por isso, em vez de falar somente que deseja diminuir sua inadimplência, defina que você deseja mantê-la em até 1%, por exemplo.
Measurable (Mensuráveis)
Não adianta estabelecer metas que não podem ser medidas. Isso faz com que você inclua algum tipo de número ou quantidade de tempo que servirá para acompanhar a sua evolução.
Attainable (Atingíveis)
Criar metas extremamente difíceis de ser atingidas é um caminho perigoso, pois além de correr um grande risco de desmotivação, pode-se acabar abandonando alguns projetos pela metade.
O melhor é identificar patamares que sejam atingíveis sem muita dificuldade, mas também nada que seja fácil demais.
Relevant (Relevantes)
Na hora de estabelecer metas é preciso também focar no que é importante de verdade.
Para evitar que sua energia e seu tempo sejam sugados para tratar de assuntos que não sejam realmente as preocupações reais da empresa, mantenha seus olhos voltados para o que é importante de verdade, como reduzir a carga tributária.
Time-Bound (Temporizável)
Todo objetivo para virar uma meta real precisa de uma data limite. Do contrário, estaríamos tratando somente de uma vontade ou de um desejo de maneira mais despretensiosa.
Coloque datas reais na suas metas e você verá como elas se tornarão mais atraentes.
Metas SMART na prática
Agora que você já sabe como definir suas metas, utilize essa metodologia dentro do seu ambiente de trabalho.
Veja quais são as suas necessidades e trace metas SMART para tornar seus objetivos mais claros, racionais e atingíveis.
Determine o que você está buscando de maneira ordenada e tenha muito mais chances de sucesso na sua empresa.
Se você já utiliza essa metodologia, tem alguma experiência para dividir, dica ou dúvida a respeito do assunto, deixe um comentário!
