Encontrar formas de reduzir custos é sempre um objetivo desejável quando se é um empresário, principalmente hoje em dia, com a crise que assola o nosso país.
Neste contexto, qualquer maneira lícita de diminuir custos ou despesas é bem-vinda.
Por isso, o planejamento tributário é uma alternativa bastante viável e que — se bem executada — pode gerar resultados muito satisfatórios para o empreendedor.
Como o Brasil tem uma extensa cultura de tributos, qualquer empresário, independente do seu patrimônio, tem de arcar com um encargo muito grande.
Por essa razão, separamos algumas informações sobre como realizar de forma adequada um planejamento tributário. Confira:
Afinal, por que fazer?
Além de ser uma forma de cortar gastos e economizar, o planejamento tributário é uma oportunidade de entender melhor os gastos da empresa e melhor o próprio fluxo de caixa.
Como a carga tributária representa, em média, quase 30% das receitas de um negócio, reduzi-la é uma chance de reforçar a competitividade e, consequentemente, aumentar os lucros.
Outra vantagem é ter mais controle do fluxo de caixa, afinal, a depender da estratégia de planejamento adotada, é possível ao empresário postergar o pagamento para o momento em que terá melhor disponibilidade de caixa, além, é claro, de evitar pagamentos desnecessários.
Então, o que é um planejamento tributário?
Essencialmente o planejamento tributário (ou elisão fiscal) é uma maneira legal e lícita de diminuir a carga tributária das empresas, através de uma análise completa e antecipada de toda a operação, das possíveis alternativas e da forma de pagamento dos tributos.
Para isso, o empresário deve verificar quais são as limitações que estão na lei e a partir daí formular estratégias para agir nesse ambiente, garantindo a redução de custos e se mantendo dentro da lei.
Como fazer?
Apesar de não ser uma tarefa simples, qualquer pessoa (física ou jurídica) é capaz de fazer um planejamento tributário.
Primeiramente, é preciso realizar uma avaliação das principais operações da empresa.
Nessas circunstâncias, existem alguns detalhes a serem definidos como: previsões de faturamento, o que é produzido pela empresa, quais são os custos e despesas, quais são os insumos, onde ficam os fornecedores, qual margem real de lucro e qual o efetivo custo da mão de obra.
Assim que o empresário faz a averiguação de todos essas informações, ele pode decidir qual regime tributário está de acordo com o seu negócio.
Há três tipos de regimes tributários no país: SIMPLES Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Cada um se encaixa em um tipo de empresa: o primeiro é mais indicado para o micro empreendedor (ME) e também para o empreendedor de pequeno porte (EPP) desde que a empresa tenha receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões de reais até final de 2017.
O segundo regime se aplica para empresas que têm uma margem de lucro superior a presunção legal, folha salarial relativamente baixa e não possuem muitos custos de operação.
Já o terceiro é perfeito para empresas grandes, com uma margem de lucro limitada, folha de pagamento elevada e altos custos operacionais.
Claro que, dependendo das circunstâncias, a melhor maneira de fazer um planejamento tributário seguro e eficiente é ter ajuda de um especialista.
Em muitos casos é imprescindível analisar todas as informações operacionais, bem como lidar com algumas especificidades como o ICMS, PIS, COFINS e também ISS que são tributos importantes e requerem atenção.
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